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Teoria dos Média

Acrónimo: COM1109
Avaliação semestral:
Prova Escrita de frequência (100% da classificação final)
Ficam dispensados de exame aqueles alunos que obtenham nota igual ou superior a 9,5 (nove e meio) valores. Realizam exame de primeira época aqueles alunos que obtenham nota compreendida entre 0 e 9,4.
 
Competências:
Permitir o domínio dos momentos essenciais da história dos meios de comunicação;
Identificar os principais paradigmas no pensamento das mediações; reconhecer as figurações da tecnologia; definir os principais conceitos ligados a uma teoria da tecnologia; analisar os conceitos de meios, mediação, técnica, tecnologia, relação, «agir vs. fazer», «mediato vs. Imediato».
Programa:
 
Introdução: O que é isso de uma Teoria dos Média?
 
I Parte-A Comunicação na Era da Informação: Tendências e Problemáticas
a) Informação vs Comunicação
b) A Comunicação na Era da Informação: Enunciado dos Principais Paradigmas
c) Informação vs Conhecimento
 
II Parte: Do Paradigma da Voz e da Escrita para o da Imagem: «Gramofone, Filme e Máquina de escrever» (Kittler)
 
1.Em torno da figuração da escrita: A aventura da(s) Escrita(s)
a) «A escrita reestrutura a Consciência» (Walter Ong) e é uma tecnologia.
b) Diacronia do Discurso e do Texto na Cultura Ocidental
 
2.A Imprensa
2.1 Os primeiros passos. Do nascimento da escrita à invenção da imprensa.
2.2. De Gutenberg à imprensa industrial. Os primeiros livros. Imprensa e espaço público.
2.3. Factores que condicionam o desenvolvimento da imprensa no Séc. XIX. O nascimento da imprensa industrial, a sua lógica de funcionamento e a génese da imprensa moderna.
2.4. A Imprensa no séc. XX.
2.4.1. Aspectos principais da evolução. Os tablóides. O jornalismo de interpretação. Newsmagazines. Revistas especializadas.
2.4.2. Grandes linhas de transformação da imprensa no séc. XX: diversificação, variedade, enriquecimento temático; modernização inovações tecnológicas e processos de concentração.
 
3. O cinema a rádio, a televisão e a Internet: Dos primeiros passos ao início de uma estratégia industrial e à consolidação de novos média. Os meios tradicionais perante os novos meios digitais
 
4. Os videojogos como Novo Média.
 
III Parte: Para uma Teoria dos Média
1) Experiência e medialidade:
a) A relação como unidade mínima de experiência.
b) Interiorização e variabilidade dos pólos na mediação.
c) Os meios e a sua determinação.
 
2). A técnica no quadro das mediações:
Introdução: A técnica e a redefinição da imagem do Homem.
2. 1. Primeiros conceitos:
a) Noção de mediação.
b) Representação, simulação
c) Mediação como tradução.
d) Imediato/mediato.
e) Experiência como meio.
2.2. Da experiência como medium absoluto. A questão da articulação da técnica:
a) Com a linguagem.
b) Com a história.
c) Com o corpo.
Conclusão: as propostas de M. McLuhan e R. Debray.
Bibliografia :
A- Textos de leitura obrigatória:
1. Livro:
TEIXEIRA, Luís Filipe B. (2004), Hermes ou a experiência da mediação (Comunicação, Cultura e Tecnologias), Lisboa, Pedra de Roseta  (livro completo)
 
2.Ensaios.
DEBRAY, Régis, Introdução à mediologia. Lisboa, Livros Horizonte, 2004 («O tempo da transmissão.O ponto de vista», pp,11-34;«A eficácia simbólica.O trajecto:do médium à mediação», pp.89-110)
INGLIS, Fred, «Uma pequena história da comunicação», in A teoria dos Média, Lisboa, Vega, 1993, pp.9-30
KITTLER, Friedrich A., Gramophone, Film, Typewriter. Stanford, Stanford University Press, 1999 («Introduction», pp. 1-19)
MANOVICH, Lev, «What is new media?», in The Language of New Media. Cambridge/Mass., MIT Press, 2000, pp.18-48
MIRANDA, José A. Bragança de, «Para uma crítica das ligações técnicas» in MIRANDA, José A. Bragança de,CRUZ,Maria Teresa (org.), Crítica das ligações na era da técnica, Tropismos, Lisboa, 2002, pp. 259-277.
 
B.-Outras obras seleccionadas
AARSETH, Espen (2004), «Genre trouble:Narrativism and the art of simulation», in Noah Wardrip-Fruin and Pat Harrigan; First Person:New media as story, performance, and game, Cambridge, Massachusetts, London, England, MIT Press, pp. 45-54
AARSETH, Espen (2001), «Computer Games Studies:Year One», in Gamestudies: the international journal of computer game research, nº 1, Julho, Editorial
AARSETH, Espen (1998), «Aporia and epiphany in Doom and The Speaking Clock:Temporality in ergodic art», in Marie-Laure Ryan (ed.), Cyberspace Textuality:Computer technology and literary theory, Bloomington University of Indian Press, pp.
AARSETH, Espen (1994), «Nonlinearity and literary theory», in George Landow (ed.), Hyper/Text/Theory, Baltimore, Johns Hopkins University Press
AUGÉ, Marc, A guerra dos sonhos: Exercícios de etnoficção, Lisboa, Celta, 1998
AUGÉ.Não-lugares: Introdução a uma antropologia da sobre-modernidade, Venda Nova, ertrand, 1994
BAUDRILLARD, Jean, O crime perfeito. Lisboa, Relógio d’Água, 1996.
BAUDRILLARD, Jean, Simulacros e Simulação. Lisboa, Relógio d’Água, 1991.
BELL, David & KENNEDY, Barbara M. (Ed.), The Cybercultures Reader. London, Routledge, 2000.
BENJAMIN, Walter, «A obra de arte na era da sua reprodutibilidade técnica». In Sobre Arte, técnica, linguagem e política. Lisboa, Relógio d'Água, 1992.
BRETON, Philippe, À imagem do Homem: Do Golem às criaturas virtuais, Lisboa, Instituto Piaget, 1997
BRETON, Philippe, PROULX, Serge, A Explosão da Comunicação, Bizâncio, 1997
BOLTER, Jay David, Turing’s Man: Western Culture in the computer age, North Carolina, The University of North Carolina Press, 1984
BOLTER, Jay David, Writing Space: The Computer, Hypertext, and the History of Writing. Hillsdale, NJ, Lawrence Erlbaum, 1991
BORGES, Jorge Luís, Ficções, tradução de Carlos Nejas, Lisboa, Livros do Brasil, s.d. (reed. In Obras Completas, vol. I (1923-1949), trad. José Colaço Barreiros, Lisboa, Editorial Teorema, pp. 439-550)
CABRAL, António, Teoria do jogo, Lisboa, Editorial Notícias, 1990
CAILLOIS, Roger,  O mito e o homem, Lisboa, Edições 70, s/d
CAILLOIS, Roger, O Homem e o sagrado, Lisboa, Edições 70, 1998
CAILLOIS, Roger, Os jogos e os homens: A máscara e a vertigem, Lisboa, Cotovia, 1990
CALVINO, Italo, O castelo dos destinos cruzados, tradução de Gaetan Martins de Oliveira, Lisboa, Bertrand, 1977 (sobretudo a «Nota» final, pp. 119-126)
CALVINO, Italo,Seis propostas para o próximo milénio, Lisboa, Teorema, 2ª edição, 1994
CALVINO, Italo, Se numa noite de Inverno um viajante, 3ª edição, Lisboa, Vega, s.d.
CRARY, JONATHAN, Suspensions of perception. Attention, Spectacle, and Modern Culture. Cambridge/Mass., MIT Press, 2000.
CRARY, JONATHAN, Techniques of the observer. On vision and modernity in the 19th Cambridge/Mass., MIT Press, 1992.century.
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DEBRAY, Régis, Introdução à mediologia. Lisboa, Livros Horizonte, 2004.
DEBRAY, Régis, Mediologia geral. Petrópolis, Vozes, 1993.
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GIANNETTI, Claudia, (ed.), Arte en la era electrónica: perspectivas de una nueva estética. Barcelona, L’Angelot, 1997.
GIANNETTI, Claudia, (ed.), Media culture. Barcelona, L’Angelot, 1995.
GIANNETTI, Claudia, (ed.), Música y nuevas tecnologías. Barcelona, L’Angelot, 1999.
HABERMAS, Jürgen, Técnica e ciência como ideologia. Lisboa, Ed. 70, 1987.
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LÉVY, Pierre, As tecnologias da inteligência. O futuro do pensamento na Era informática. Lisboa, Instituto Piaget, 1990.  
LYOTARD, Jean-François, O Inumano. Considerações sobre o tempo. Lisboa, Editorial Estampa, 1990.
MACHUCO ROSA, A., Internet - Uma História, 2a edição, revista, corrigida e ampliada, Edições Universitárias Lusófonas, Lisboa, 2003.
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MARCUS, Greil, Marcas de batom. Uma história secreta do século XX. Lisboa, Frenesi, 1999.
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MIRANDA, José A. Bragança de, CRUZ, Maria Teresa (org.), Crítica das ligações na era da técnica, Tropismos, Lisboa, 2002.
MIRANDA, José A. Bragança de, Traços. Lisboa, Vega, 1998.
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ROSA, Jorge Martins, No reino da ilusão: A experiência lúdica das novas tecnologias, Lisboa, Vega, 2000
ROSENSTIEHL, Pierre, «Rede», «Labirinto» e «Combinatória» in Enciclopédia Einaudi, nº 13 «Lógica/Combinatória», Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1988, respectivamente, pp. 228-246, 247-273 e 274-335
RUSHKOFF, Douglas, Ciberia: Life in the trenches of hyperspace, London, Harper Collins Publishers, 1994
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RYAN, Marie-Laure (2003), «On defining narrative media», in Image & Narrative, Online magazine of the visual narrative, February
TEIXEIRA, Luís Filipe B. (2007), «(Composição) Narrativa vs Jogabilidade: Uma discussão (não) radical» (texto-base da conferência proferida na mesa sobre «Composição não-linear e hipernarrativa» (CCB-25 Maio 2006) Congresso Internacional sobre a «Tendência da Cultura das redes em Portugal») (a publicar)
TEIXEIRA, Luís Filipe B. (2007), «2001: Odisseia na...Ludologia» (texto sobre o «estado da arte» da cultura dos videojogos, produzido no interior do projecto «Trends on portuguese network culture» (a publicar) 
TEIXEIRA, Luís Filipe B. (2005), «Jogo #1/Nível #3:Ludologia: Uma disciplina emergente?» (texto-base da comunicação ao 4o Congresso da SOPCOM-Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação:Repensar os Média:Novos contextos da Comunicação e da Informação)(Universidade de Aveiro, Outubro 2005) (já disponível em «pdf», «resumo» e «texto final», versão electrónica das respectivas Actas-ISBN 972-789-163-2) (www.luisfilipeteixeira.com)
TEIXEIRA, Luís Filipe B. (2005), Texto de apresentação da mesa temática sobre «Comunicação e Ludicidade» (em co-autoria com Conceição Lopes) do 4o Congresso da SOPCOM-Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação:Repensar os Média:Novos contextos da Comunicação e da Informação)(Un. de Aveiro, Out. 2005) (já disponível em «pdf», «resumo» e «texto final», versão electrónica das respectivas Actas-ISBN 972-789-163-2) (www.luisfilipeteixeira.com)
TEIXEIRA, Luís Filipe B. (2004), Hermes ou a experiência da mediação (Comunicação, Cultura e Tecnologias), Lisboa, Pedra de Roseta
TEIXEIRA, Luís Filipe B. (2004), Ludologia (jogo #1/nível #2) Em torno da fenomenologia do jogo cerimonial: Do lúdico categoria operatória do sagrado, in Caleidoscópio no 4, sobre Cultura de jogos, 2004 (reedição em Hermes ou a Experiência da Mediação (Comunicação, Cultura e Tecnologias), pp.187-192)
TEIXEIRA, Luís Filipe B. (2003), «Ludologia (Jogo #2/Nível #1).Retrato do Mesmo (Homem) enquanto Outro:Breves notas sobre (ciber)simulações lúdicas», in www.ciberscopio.net (secção cibersimulação), Coimbra capital da cultura, Outubro de 2003 (reedição em Hermes ou a Experiência da Mediação (Comunicação, Cultura e Tecnologias), pp. 175-185) (www.luisfilipeteixeira.com)
TEIXEIRA, Luís Filipe B. (2003),«Ludologia.(Jogo #1/Nível #1):Do instinto de jogo aos jogos do imaginário» in Comunicação e Sociedade, Universidade do Minho,2003, pp.163-179. (reedição em Hermes ou a Experiência da Mediação (Comunicação, Cultura e Tecnologias), pp. 157-174) (www.luisfilipeteixeira.com)
TEIXEIRA, Luís Filipe B. (1999), «Virtualidade e Heteronímia: As viagens pessoanas de Alice», in Revista de Humanidades e Tecnologias, Lisboa, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, volume I, nº 2, 2º semestre de 1999 (www.luisfilipeteixeira.com)
TEIXEIRA, Luís Filipe B. (1992), O nascimento do Homem em Pessoa:A heteronímia como jogo da demiurgia divina, Lisboa, Cosmos, sobretudo pp. 59-64
TURKLE, Sherry, (1989) O segundo Eu: Os computadores e o espírito humano, trad. de Manuela Madureira, Lisboa, Presença, (partes)
TURKLE, Sherry,(1996) Life on screen: Identity in the age of the Internet, London, Weidenfeld & Nicholson, (trad. port. Relógio d'Água, 1998) (partes)
VIRILIO, Paul, Esthétique de la disparition. Paris, Galilée, 1989.
WARDRIP-FRUIN,Noah and MONFORT, Nick (2003), The New Media Rreader, Cambridge, Mass. London, MIT Press
WOOLEY, Benjamin (1992), Mundos virtuais: Uma viagem na hipo e hiper-realidade, tradução de Maria A. N. Freire, Lisboa, Editorial Caminho,   
ZIMMERMAN, Eric, (2004), «Narrative, Interactivity, Play and games:Four naughty concepts in need discipline», in Noah Wardrip-Fruin and Pat Harrigan; First Person:New media as story, performance, and game, Cambridge, Massachusetts, London, England, MIT Press, pp. 154-164

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