«Despertar noutro ser humano poderes e sonhos além dos seus; induzir nos outros um amor por aquilo que amamos; fazer do seu presente interior o seu futuro; eis uma tripla aventura como nenhuma outra. (..) Uma sociedade como a do lucro desenfreado, que não honre os seus professores, é uma sociedade defeituosa.» (George Steiner) |
Introdução ao Pensamento Contemporâneo
ULHT- Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
1º Ciclo de Gestão de Empresas / 1º ano / 1º semestre
Programa Geral (e comum) da Unidade Curricular Introdução ao Pensamento Contemporâneo
Coordenador-Geral: Prof. Doutor Fernando dos Santos Neves
I. Razões e finalidades de uma UC transversal sobre o “Pensamento Contemporâneo”
1. Razão - finalidade “humanisto-cultural”
2. Razão - finalidade “luso-lusofona”
3. Razão-finalidade “científico-epistemológica”
4. Razão-finalidade “epistematico-paradigmática”
II. Que é o Pensamento Contemporâneo? Epistemetodologia do Pensamento Contemporâneo
1. Das “Rupturas Epistemológicas” várias à “Ruptura Epistemológica Primordial” como superação de todos os monoparadigmaticismos ou totalitarismos científicos com pretensões de “únicos conhecimentos válidos e verdadeiros” , de “únicas actividades plenamente humanas”...
2. Teoria e prática, sentidos e des-sentidos da “Pluri(Multi)-Inter-Trans-Meta-Pós ... DISCIPLINARIDADE” e da “COMPLEXIDADE”.
III. Qual é o Pensamento Contemporâneo? Panorâmica e Fenomenologia do Pensamento Contemporâneo
Tipos de abordagens possíveis do Pensamento Contemporâneo.
1. Grandes “autores-livros simbólicos” do Pensamento Contemporâneo (exemplos).
2. Grandes “Modos” (e até grandes “modas”) do Pensamento Contemporâneo (exemplos).
3. O Pensamento Contemporâneo nas diversas “áreas” científico-disciplinares (exemplos)
4. Grandes “Contemporanemas”, grandes “Logocontemporanemas” e grandes “Epistemoparadigmas” do Pensamento Contemporâneo (exemplos e ilustrações)
IV. Quais são os “Epistemas-Paradigmas Primordiais” do Pensamento Contemporâneo? Genealogia, Ontologia e Epistemática-Paradigmática do Pensamento Contemporâneo
1. O “Código-Cânone-Epistema-Paradigma Ocidental” ( “Filosofia” Grega - “Direito” Romano - “Ética” Cristã?) da “Razão”, do “Pensamento”, do “Iluminismo”, da “Ciência”, da “Técnica” do “Desenvolvimento Económico e Social”, da “Democracia”, dos “Direitos do Homem”, da “Cultura”, da “Civilização” e da “Dominação” ...
2. MARX, FREUD, NIETZSCHE, DARWIN, EINSTEIN, MCLUHAN e respectivas histórias e teorias e práticas e sistemas e comentários e crises e críticas e apologias e contestações: os “Códigos-Cânones-Epistemas-Paradigmas Primordiais” do Pensamento Contemporâneo?
3. J. P. Sartre, símbolo e voz, o “intelectual” do Pensamento Contemporâneo?
4. Das “Modas” do “Pós-modernismo” (“vale tudo”, “anything goes”, “N’importe quoi”, “omnia et nihil”) aos “Modos” da “Neo-modernidade”
V. Geossocioeconomologia Política do Pensamento Contemporâneo.
Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS)
1. Aquém e além do “Pensamento Contemporâneo”: Geossocioeconomologia Política do “Mundo Contemporâneo”.
2. “Ciência, Tecnologia e Sociedade” (CTS), “Ciência, Tecnologia e Democracia” (CTD), “Tecnologias da Informação e da Comunicação” (TIC), “Investigação e Desenvolvimento” (I-D) ou a “Sociologia da(s) Ciência(s)”
3. A “doença infantil do Europeismo”, a “doença senil do Patrioteirismo”e outros “provincianismos” e “parâmetros histórico-estruturais” da Sociedade Portuguesa
4. O “Pensamento Contemporâneo”, a “CPLP” e a “Lusofonia”
5. “Humanidades” versus “Tecnologias”, “Antropocosmos” versus “Tecnocosmos”, “Homo Culturalis” versus “Homo Technicus”, “Libercultura” versus “Cibercultura”, “Homo Sapiens” versus “Homo Zapping”? PROJECTO DE ANTROPÓTICA (antropologia-antropropraxia omnitotidimensional).
VI. “Questões bibliográficas” ou a “Biblioteca Ideal” do e sobre Pensamento Contemporâneo
Livro de texto obrigatório:
Neves, Fernando Santos et alii., Introdução ao Pensamento Contemporâneo, Tópicos, Ensaios e Documentos, Edições Universitárias Lusófonas, 2007.
Bibliografia aconselhada:
Baumer, Franklin L. (1990) O pensamento europeu moderno. 2 volumes, respectivamente, séculos XVII e XVIII e Séculos XIX e XX, Lisboa: Edições70
Benjamin, Walter (2006:orig. 1938), «A obra de arte na época da sua possibilidade de reprodução técnica», in A modernidade, edição e tradução João Barrento, Lisboa: Assírio e Alvim, pp. 207-241
Foucault, Michel (1975), Nietsche, Freud e Marx: Theatrum Philosophicum, Porto: Rés
Lipovetsky, Gilles (2007), A felicidade paradoxal:Ensaio sobre a sociedade do hiperconsumo, Lisboa, Edições 70
McLuhan, Marshall (2008: orig. 1946), Compreender os meios de comunicação: Extensões do homem, LIsboa: Relógio d'Água
Schwanitz, Dietrich, Cultura. Tudo o que é preciso saber, ed. Dom Quixote, 2004
Teixeira, Luís Filipe B., «Ludologia: Uma disciplina emergente?», texto de apresentação da mesa temática do 4º Congresso da SOPCOM-Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação: Repensar os Média:Novos contextos da Comunicação e da Informação)(Univ. de Aveiro, Outubro 2005) (disponível em «pdf», versão electrónica das respectivas Actas - ISBN 972-789-163-2)
Teixeira, Luís Filipe B., Hermes ou a experiência da mediação (Comunicação, Cultura e Tecnologias), Lisboa, Pedra de Roseta, 2004
Teixeira, Luís Filipe B., «Narciso e o Espelho. Virtualidade e Heteronímia ou as viagens pessoanas de Alice» em Hermes ou a Experiência da Mediação (Comunicação, Cultura e Tecnologias), Lisboa, Pedra de Roseta, 2004: 90-105]